Franceses manifestam-se hoje<br>em Paris

As centrais sindicais CGT, FO e FSU organizam, hoje, quinta-feira, 9, em Paris, um grande protesto nacional em que esperam mais de 100 mil manifestantes.

Num momento em que se aguardava o anúncio de mais medidas anti-sociais, os sindicatos mostravam-se confiantes no sucesso desta jornada de luta, para a qual foram reservados cerca de três centenas de autocarros e vários comboios, que asseguram o transporte de trabalhadores em greve das várias regiões do país.

Para além da grande manifestação na capital francesa, no início da semana já estavam marcadas mais de meia centena de acções locais.

Em várias grandes empresas os trabalhadores estão em luta por aumentos salariais e pela melhoria das condições de trabalho, de que são exemplos os movimentos na Sanofi, Timex ou na fábrica de papel Siniat (município de Bègles, Gironde) em greve há duas semanas.

Também no sector público se desenrolam processos de luta, nomeadamente no sector da Saúde, face à ameaça de encerramento de unidades hospitalares.

Centenas de pré-avisos de greve foram emitidos por todo o país, reflectindo o crescente descontentamento com as políticas antipopulares do governo presidido por François Hollande.

Entre as «Dez boas razões» para aderir à jornada nacional, a CGT refere a exigência do aumento do salário mínimo e das prestações sociais mínimas, bem como a rejeição da chamada «Lei Macron», que pretende facilitar os despedimentos, liberalizar o trabalho ao domingo e permitir a derrogação da legislação laboral.




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